Do lado de fora da clínica, centenas de pessoas formaram uma imensa fila. Para se defender do forte calor, algumas pessoas usavam guarda-sol, e teve até alguns que improvisavam papelão sobre as cabeças.
O vendedor André Reis, conta que chegou à fila às 7h da manhã e até às 10h não tinha recebido atendimento. “Muita gente está revoltada aqui e, como se não bastasse à longa fila, ainda somos obrigados a esperar nesse sol quente”, critica, acrescentando que é uma contradição o fato de estarem ali para receber prevenção de câncer de pele sendo obrigados a ficarem expostos a sol, que é prejudicial à pele”, reclama.
O dermatologista Vinicius Fonteneles, coordenador da campanha, ao ser interrogado sobre as reclamações se defende afirmando que a procura este ano superou a expectativas.
O médico admite que em Teresina a probabilidade de risco de câncer de pele é maior, em virtude do calor forte e o grande tempo que as pessoas ficam expostas ao sol durante o dia. “As pessoas mais aptas a contraírem a doença são aquelas de pele clara, com manchas, ou que tenha casos de câncer de pele na família”, explica.
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